Na feira o maior ponto de consumo é o alimento. O frescor dos alimentos são as variáveis que marcam qualidade e, consequentemente, os valores.
Conforme o tempo passa e os alimentos se alteram, os preços variam e no momento decisivo de virada temporal nos gritam "Olha a Xepa!" e aí sim podemos nos perguntar: quem pode comer?
A Xepa (se) alimenta (d)as sobras. Xepa é sedimento. Xepa é alimento que, através das sobras, busca organizar para criar algo novo.
sobre o projeto
A Xepa Alagoana é uma plataforma de divulgação das feiras populares alagoanas. O material aqui divulgado é decorrente das atividades desenvolvidas durante o projeto Feiras populares: territórios do persistir, desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa Nordestanças (FAU-UFAL), entre os anos de 2019 e 2023. O projeto propõe uma transposição do material encontrado na pesquisa para o formato digital. Aqui é apresentada uma imersão nas memórias das feiras, as narrativas encontradas, discutindo a insurgência desses territórios que sobrevivem, que se deformam e se remontam.
O projeto contou com a participação de graduandos dos cursos de Design e Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Alagoas e teve seu desdobramento enquanto Projeto de Iniciação Científica (PIBIC). Os eixos temáticos se dividiram em Memórias, Gambiarras, Corpografias e Insurgências, sendo aqui apresentados como caminhos possíveis para acessar as camadas das feiras.
No contexto do projeto Xepa ganha também um novo significado: Xepa não pode ser visto como produto de baixa qualidade, mas algo que está pronto pra ser consumido, com uma proposta democrática de acesso à informação e alimentação de dados a todos.
[ Permear: fazer passar pelo meio; atravessar; penetrar ]
Através de narrativas audiovisuais, o Permeio é um blog, que foi o primeiro experimento em site (projeto-produto) que antecedeu o Xepa. A travessia áudio e visual sobre os olhares e narrativas sobre as feiras populares. O blog foi a primeira tentativa de pensar e propor uma observação sobre as feiras livres ala goanas sob uma perspectiva de persistência sobre sua sobrevivência enquanto comércio local e produção cultural. As análises são feitas a partir da noção do estudo do cotidiano e aqui se apresentam através de diferentes maneiras.
permear as
feiras
ABRAM OS CAMINHOS
ficha técnica
Idealização
Laís Caroline dos Santos
Luyde dos Santos
Willyam Vieira dos Santos
Projeto gráfico e identidade visual
Willyam Vieira dos Santos
Pesquisadoras e pesquisadores
Ana Luiza Costa Ribeiro (2020 - 2021)
Laís Caroline dos Santos (2018 - 2021)
Luyde dos Santos (2021 - 2023)
Mariana Monteiro (2019 - 2020)
Nathália Feitosa (2018)
Willyam Vieira dos Santos (2019 - 2023)
Orientação
Juliana Michaello Macêdo Dias
apoio